quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pandora's Box .....




Na mitologia grega, Pandora (que significa bem dotada) foi a primeira mulher que existiu na Terra. Criada por Zeus (Júpiter) para castigar os homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo, ela surgiu para o mundo como resultado da participação de vários deuses em sua formação: o primeiro a colaborar nesse sentido foi Hefesto (Vulcano), que moldou sua forma a partir de argila; depois dele, Afrodite (Vênus) deu-lhe beleza; em seguida, Febo (Apolo) incutiu-lhe talento musical; Ceres (Deméter) ensinou-lhe a arte da colheita; Atena (Minerva) concedeu-lhe a habilidade manual; Mercúrio (Hermes), dotou-a do dom da persuasão; Poseidon (Netuno) forneceu-lhe um colar de pérolas e a certeza de não se afogar, além de outros mais. Ao final, Zeus (Júpiter), após arrematar a obra dando-lhe uma série de características pessoais, enviou-a para a Terra, onde ela foi dada como presente a Epimeteu, irmão de Prometeu.

Sobre esse episódio, diz a lenda que antes dele acontecer o titã Prometeu e seu irmão, pertencentes a uma raça gigantesca que antecedeu o homem sobre a Terra, foram encarregados pelos deuses de fazer tanto a criatura humana como os animais, dando a cada um deles as necessárias condições de preservação no ambiente onde viveriam. Epimeteu encarregou-se imediatamente da tarefa atribuindo a cada bicho os dons e atributos de que ele precisaria para sobreviver (como velocidade, rapidez, valentia, asas, garras, dentes, guelras, etc.), mas quando chegou o momento de produzir o homem, que deveria ser superior aos demais seres que com ele compartilhariam a vida terrena, já não dispunha mais dos recursos de que precisava para fazer isso. Desorientado e sem saber como proceder, ele então recorreu ao irmão, que para socorrê-lo subiu ao céu com a ajuda de Atena (Minerva) e lá acendeu sua tocha no carro de Hélios, o deus-sol, trazendo o fogo para o homem e dando-lhe, assim, o recurso com que poderia subjugar as outras espécies vivas.

Zeus irritou-se com a atitude de Prometeu, e desejando puni-lo pela audácia cometida, enviou-lhe a recém-acabada Pandora, mas o titã a recusou polidamente. Em seguida ela foi oferecida a Epimeteu, que apesar da recomendação do irmão no sentido de que desconfiasse sempre dos presentes dados pelo deus maior, a aceitou de bom grado e casou-se com ela. Para alguns autores, a primeira mulher levava consigo uma caixa que continha todos os males do mundo, tais como doenças do corpo (cólicas, reumatismo, gota, etc.) e do espírito (inveja, despeito, vingança, etc.); para outros, no entanto, era Epimeteu que possuía uma caixa onde guardava certos sentimentos malignos que preferira não dar ao homem quando o estava preparando. Uma terceira versão sustenta que por ordem de Zeus, Prometeu foi preso e condenado a ficar acorrentado no alto de uma montanha, aonde, todos os dias, uma águia gigante vem comer-lhe as vísceras, que são regeneradas à noite, ficando fadado, portanto, a sentir dores por toda eternidade. Antes, porém, ele deixou com seu irmão uma caixa contendo todos os males que poderiam atormentar o homem, pedindo-lhe que a olhasse com cuidado e não deixasse ninguém se aproximar dela. Atendendo a essa recomendação, Epimeteu havia colocado duas gaiolas com gralhas no fundo da caverna onde morava, escondendo a caixa entre elas. Desse modo, caso alguém se aproximasse sem que ele o percebesse, as gralhas fariam um barulho insuportável, alertando-o sobre o intruso..

Mas, Pandora, seduzindo-o, conseguiu convencê-lo a tirar as gralhas da caverna alegando que não se sentia bem com as aves por perto porque tinha medo delas. Epimeteu atendeu à esposa, a mais tarde, após tê-la amado, caiu em sono profundo. Valendo-se da oportunidade Pandora foi até a caixa e a abriu, permitindo que males como mentira, doenças, inveja, velhice, guerra e morte e outros mais, de lá saíssem em turbilhão, de forma tão assustadora que ela entrou em pânico e fechou o estojo antes que o último deles conseguisse escapar: o que acaba com a esperança

Uma outra versão diz que a intenção de Zeus quando mandou Pandora para a Terra, era a de agradar aos homens, e que seu presente de casamento à moça foi uma caixa onde cada um dos deuses havia colocado um bem. Infelizmente, porém, Pandora abriu a caixa sem querer, e todos os bens escaparam e desapareceram, com exceção da esperança, jóia preciosa que fortifica o homem e lhe dá condição de enfrentar todos os males com que a vida o maltrata.

Lonely in my world ..



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Solidão que invade minha alma
Solidão que machuca meu coração
Não sei por que me sinto assim
Vejo muitos corpos a minha volta
Mas sinto-me apenas mais uma ....
Mais uma alma sozinha

( um suspiro .... uma pausa para reflexão)

Uma alma abandonada
Que vaga por lugares estranhos
Por lugares distantes de tudo
por lugares onde posso viver minha eterna solidão
Onde não preciso ter medo de revelar
meus verdadeiros desejos
Desejos sombrios, pela morte e pela escuridão
São desejos que se escondem atrás do meu olhar
Olhar que talvez ninguém entenda
Mas não os culpo por isso
Sei que não é fácil entender uma alma como a minha
Que vive nessa vida injusta
Nessa solidão sem fim
Sofrendo por medo de sofrer

** Site SPECTRUM

terça-feira, 28 de julho de 2009

My Rest .... My Pain....



Meus olhos me trazem as lagrimas de um tempo .... distante. Minha angustia corta minha alma ... a dor da duvida ... me cala ... Meu corpo esta em algum lugar entre o bem e o mal ... Meu anjo ... de olhos atentos aos meus movimentos ... salve-me. Onde as trevas trazem sua mais tremenda luz ... meus olhos se fecham perante a luz negra da noite em um céu iluminado pelo brilho da lua ... Minha Lua. Meu demonio... ao meu lado ... até parece um anjo, suas asas levam-me ao inferno. Onde encontro a luz ... la começa minha desgraça. Onde todos acreditam começar ... la eu sepulto minha alma.

Killer Wine ....



Livre, afinal! ela está morta!Posso beber o tempo inteiro.Quando eu voltava sem dinheiro,Se ouviam gritos logo à porta.
Sou tão feliz quanto é um rei;O ar é puro, o céu adorável...Era um verão incomparávelQuando por ela me encantei!
A sede atroz que me põe loucoPara saciá-la exigiriaO que de vinho caberiaEm sua tumba. E não é pouco:
Atirei-a ao fundo de um poço,E eu mesmo pus, para cobri-la,De suas bordas toda a argila.- Hei de esquecê-la, se é que posso!
Em nome das eternas juras,Pois nada pode afastar,E para nos reconciliarComo no tempo das aventuras.

Eu lhe implorei uma entrevista,À noite, numa estrada escura.Ela veio! – a louca criatura!Talvez em nós um louco exista!
Ela era então ainda garrida,Embora exausta e já sem viço!quanto eu a amava! e foi por issoQue lhe ordenei: Sai desta vida!
Ninguém me entende. Algum canalha,Dentre esse ébrios enfadonhos,Conceberia em seus maus sonhosFazer do vinho uma mortalha?
Essa devassa indiferente,Como qualquer engenho hodierno,Jamais, no verão ou no inverno,Sentiu do amor o apelo ardente,
Com suas negras seduções,Seu cortejo infernal de horrores,Seus venenos e dissabores,Seus timbres de ossos e grilhões!
- Eis-me liberto e a sós comigo!Serei à noite um ébrio morto;Sem nenhum medo ou desconforto,Farei da terra o meu abrigo,
E ali dormirei como um cão!Podem as rodas da carroça,Cheia de entulho e lama grossa,Ou um colérico vagão
Esmagar-me a fronte culpadaOu cortar-me ao meio, que ao caboEu zombo de tudo, do diabo,De Deus ou da Ceia Sagrada!